UM HINO AOS ADEPTOS

Decidi dar neste meu editorial mensal uma especial importância a todos adeptos Penafidelenses.
Nunca é demais felicitar e congratular aqueles que dão voz ao clube que defendem.
É verdade que cada jornada que passa e não falando só a nível individual, pois, tenho a certeza que todos defendem a ideia de que os adeptos do FCPenafiel se tem revelado uma surpresa muito positiva para todos.
São eles que cada vez mais acreditam. São eles que invadem estádios, movimentando-se em massa. São ele que actuam de forma invejável. São eles que reconhecem que ninguém quer mais que os jogadores. Enfim… TODOS ELES DÃO SENTIDO AOS SENTIMENTOS!
“O Sol em dia de jogo desperta na cidade. A mocidade passa alegre. A bandeira empunhada. Mais um jogo, uma vitória. É Penafiel a vibrar!”
É sem dúvida esta atitude que os adeptos rubro negros assumem em dia de jogo e que adquirem a cada momento na defesa do gigante Pena.
Todos temos assistido nos últimos espaços de tempo a um crescente envolvimento emocional e apaixonado por parte da nossa massa associativa. Não há dúvida que os adeptos (e aqui refiro-me apenas aos adeptos penafidelenses) são as personagens mais desejáveis pela equipa técnica e pelos jogadores nos dias de jogos.
Dias de jogos para nós adeptos e para os elementos da família penafidelense significa o caminhar para o tão desejado sonho.
Significa sofrer e significa estar preparado para sofrer.
Engana-se quem defende que a tarefa de adepto é fácil! Convicta estou e convicta posso afirmar por tudo o que vivo no estádio que ser adepto envolve um enormíssimo grau de irracionalidade.
Adepto não pensa. Adepto não descarta e não dispensa o uso da emoção. Ele simplesmente assume incondicionalmente uma identidade. Sabe fazer uma escolha para o bem e para o mal. Toma assim um partido e leva-o até ao fim.
O adepto penafidelense ri e chora, e para ele é considerado aceitável chorar. Por isso, homens e mulheres crescidos portem-se como autênticas crianças e façam-no. Chorem em prol daquilo em que mais acreditam e que é possível ser alcançado neste momento.
Como de tudo se pode extrair uma história e certamente se algum dia alguém me pedir que lhe conte um pouco do que vivi como adepta deste clube, muito abreviadamente afirmo que nada se explica, mas tudo se sente.
Apos isto, continuaria a ser breve e afirmaria que depois de uma época de descrédito, nasceu de novo a esperança. Surgiu e sentiu-se depois de um tempo de descanso o “Bater do Coração. Sentiu-se o desejo de vir a ser o Primeiro!”.
Contava ainda, pois seria impensável omitir, que “com brio, amor e com garra” um grupo de adeptos com as suas exemplares e louváveis atitudes arrastaram uma imensa multidão de desacreditados e fizeram com que eles se apercebessem que querendo e crendo tudo seria possível e atingível.
O final desta história não o poderia contar. Pois estaria a fazer o impossível! Estaria a avançar jornadas nas quais tudo pode acontecer.
Hipócrita estaria a ser se dissesse que há situações que não temo.
É do conhecimento de todos que o futebol vive num mar de equívocos, tem ambições megalómanas e ao mesmo tempo é comedido e pequeno. O futebol sofre de dupla personalidade, tanto é feliz e pujante como é depressivo e envergonhado.
É isto que receio. Pois se por alguma razão o sonho e a ambição que temos não são conseguidos, temo que a massa associativa desmoralize novamente e que deixe de participar activamente como tem feito actualmente na vida do nosso clube.
No entanto, tento não pensar nisso e acredito que a entidade que todos definimos esta e+poça jamais será inalterada.
Caríssimos adeptos é importantíssimo reconhecermos que existe sempre um próximo jogo, uma próxima época, uma nova vida.

EDITORIAL DA VII EDIÇÃO DO JORNAL (IN)FORMAÇÃO